Iniciativa Cultural pretendeu assinalar e sensibilizar para o Dia do Cidadão Portador de Deficiência
No âmbito dos Projetos MICAS e RIIA, a Rede Social de Castelo de Paiva promoveu, durante a tarde passado dia 27, no espaço do Auditório Municipal, um espetáculo de teatro, com a representação da peça “Da Tormenta à Esperança”, apresentado pela Associação Recreativa, Cultural e Social de Silveirinhos (S. Pedro da Cova), de Gondomar.
Tratou-se de uma iniciativa cultural, que pretendeu sinalizar o Dia do Cidadão Portador de Deficiência e o Dia dos Afetos, contando com a presença de utentes das várias Instituições Particulares de Solidariedade Social localizadas no concelho. Esta ação municipal foi gizada para ajudar a perceber a importância de valorizar a igualdade, “numa sociedade que se deseja mais justa, onde homens e mulheres possam gozar das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas”, referiu o Município de Castelo de Paiva.
No Dia Mundial do Teatro esta participação do Grupo de Teatro Inclusivo da ARCS de Silveirinhos foi mais uma iniciativa municipal, orientada para a valorização da pessoa idosa, e da pessoa com deficiência, numa participação definida numa perspetiva de cidadania “ativa e coesa”, próxima dos cidadãos, bem como dos agentes locais que contribuem para que a inclusão se concretize. Daí esta aposta da Rede Social de Castelo de Paiva de promover estas dinâmicas culturais, potenciando a interação social, emocional e afetiva destes cidadãos, numa atuação que se reveste de importância fundamental para colocar em evidência os sucessos alcançados e permitidos, mas também as necessidades que permanecem.
No final, todos os presentes foram unânimes em aplaudir e elogiar o espetáculo, traduzido numa “performance” que criou um paralelismo entre o feito alcançado por Bartolomeu Dias, em 1488, quando dobrou o Cabo das Tormentas, depois intitulado Cabo da Boa Esperança, e os grandes obstáculos que estas mesmas pessoas têm de enfrentar e ultrapassar todos os dias. Destacaram-se as palavras da Diretora Matilde Monteiro referindo que “como ele nós acreditamos. Acreditamos na superação, em vencer medos, em quebrar os grilhões do preconceito, em enfrentar os mares revoltos do estigma…”