“Montanhas Mágicas- eMTB Grand Tour 2024” vai percorrer 280 quilómetros da GR60
Acabam de abrir as inscrições para o evento “Montanhas Mágicas- eMTB Grand Tour 2024”, um projeto de promoção e travessia de 280 quilómetros da Grande Rota 60, que vai acontecer de 18 a 20 de outubro.
O desafio, que tem a duração de 3 dias, vai ligar sete Municípios (Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães), atravessando quatro serras (Freita, Arada, Arestal e Montemuro) e os vales de sete rios (Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira). Desenhada para amantes de BTT, tanto para adeptos de eBikes (bicicletas com assistência elétrica), como das BTT convencionais, esta primeira edição, de carácter não competitivo, está a cargo da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), em parceria com os sete municípios do território, tendo disponíveis 350 vagas, distribuídas por dois desafios. As inscrições estão abertas a partir de hoje, bastando, para isso, preencher o formulário que está disponível online. De lembrar que o percurso é circular e abraça quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO.
Dois percursos distintos
O “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour 2024” contempla duas modalidades, em que os participantes se podem inscrever. O primeiro, e mais desafiante, é o Grand Tour, um percurso que ocupa os três dias do evento e permite percorrer todo o traçado da Grande Travessia das Montanhas Mágicas (280 Km), o qual se encontra dividido em 14 etapas. Neste traçado apenas é permitida a utilização de bicicletas com assistência elétrica e o número limite de participantes, nesta primeira edição, é de 50.
O Short Tour, por sua vez, tem lugar apenas no dia 20 e desenvolve-se no loop sudoeste da GR60, num total de 62km, distribuídos por duas etapas e uma variante à grande rota, a GR60.1. Este percurso é aberto a utilizadores de bicicletas BTT convencionais ou com assistência elétrica, tendo um limite máximo de 300 participantes.
O evento inclui serviços de transferes, alimentação, segurança e outros complementares, relacionados com o parqueamento, carregamento, lavagem e manutenção das bicicletas. A reserva e o pagamento do alojamento são da responsabilidade dos participantes. A Organização responsabiliza-se, “apenas, pelos transferes de e para os alojamentos oficiais do evento”.
“É uma experiência e tanto”, garante João Carlos Pinho, coordenador da ADRIMAG,acreditando que esta iniciativa, com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo, será mais um passo para “tornar a rota uma referência nacional e internacional na área do cycling – mas também das caminhadas -, dinamizando, por arrasto, muitos setores económicos dos concelhos por onde passa o traçado”.
Sobre a ADRIMAG:
Com sede em Arouca, a ADRIMAG é uma ADL – Associação de Desenvolvimento Local, que se dedica, há mais de 30 anos, à gestão e implementação de programas comunitários e nacionais, tendo por fim defender o património endógeno; desenvolver e incentivar o turismo rural; empreender e apoiar iniciativas culturais; dar suporte às atividades artesanais e etnográficas; ajudar o escoamento de produtos endógenos; contribuir para a animação do espaço rural; promover a formação profissional e desenvolver contactos com organismos e entidades que atuam nas áreas de interesse.