O diretor de campanha da coligação PSD/CDS-PP para todos os órgãos autárquicos do concelho de Arouca, José Carlos Brandão de Pinho, acusou o executivo socialista na Câmara Municipal de exercer “uma política autoritária” na relação com as juntas de freguesia.
“Não podemos tolerar que a atual Câmara imponha uma gestão pré-histórica e ditatorial na relação com os presidentes da Junta de Freguesia – designadamente sem ser de bandeira socialista -, na base do ‘eu quero posso e mando’”, afirmou, salientando que uma autarquia deve executar políticas voltadas para o bem-estar das pessoas, sem “olhar à cor partidária”.
José Carlos Brandão de Pinho, que também é vice-presidente da concelhia do PSD, falava durante a apresentação de Isabel Paiva, candidata da coligação “Somos Arouca” – designação atribuída a esta aliança partidária – na freguesia de Rossas.
Na ocasião, José Paulo Oliveira, que deixa agora a presidência da Junta de Freguesia de Rossas, após 12 anos de mandato, também não poupou críticas ao executivo do PS na Câmara de Arouca, confessando “sentir na pele” o facto de ser autarca eleito pelo PSD.
“É preciso respeitar o passado dos autarcas. Eu não dei nome a Rossas, pois já houve alguém antes de mim que deu nome a Rossas. Fiz simplesmente o meu trabalho, por amor à minha terra”, sublinhou, convicto de que Isabel Paiva “continuará este caminho”.
Carminda Tavares, da concelhia do CDS/PP – e candidata popular em Rossas nas últimas eleições autárquicas -, fez questão de realçar que o seu partido acreditou “neste projeto comum”, cuja população será “a principal beneficiada”. “Juntos podemos ser mais fortes”, acrescentou.