Arouca é um dos nove concelhos pioneiros em mais um importante passo para a defesa da floresta, o Programa Nacional de Redução de Ignições, apresentado em Lisboa, que avança já esta semana. Estes municípios integram o projeto-piloto de desenvolvimento de um sistema de avaliação de queimas de amontoados de combustível florestal e autorização de queimadas.
A cerimónia ocorreu no passado dia 14, e contou com a presença do Primeiro-Ministro e do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, incluiu a assinatura de protocolos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com a Associação de Municípios para Gestão de Queimas e Queimadas, e com as Forças Armadas para a vigilância da floresta, constitui, nas palavras de António Costa, “um passo muito importante na melhoria do sistema de defesa da floresta contra incêndios”.
O projeto-piloto avança já nos nove municípios alargando-se aos prioritários até final de junho. Além de Arouca, os primeiros concelhos a integrarem o projeto são Monchique (Algarve), Mafra (distrito de Lisboa), Valongo (Porto), Portalegre (Alentejo), Fornos de Algodres e Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda) e Oleiros (Castelo Branco).
O resto dos concelhos serão integrados no projeto do sistema de avaliação de queimas e autorização de queimadas até outubro, segundo o programa.
Luís Capoulas Santos explicou que o protocolo entre o ICNF e a Associação Nacional de Municípios se destina a “garantir que se tenha, tanto quanto possível, um número de ignições cada vez mais reduzido (…) Se reduzirmos, teremos menos incêndios. Todos nós sabemos que um elevado número de incêndios decorre de ação humana e que uma grande parte deles é resultado de negligência, decorrente da falta de informação”.