Foi por estes dias que as duas margens do rio Paiva ficaram ligadas pela maior ponte pedonal suspensa do mundo. As imagens do “fecho da ligação” chegaram pelas redes sociais, através de fotos e vídeos.
O projeto não estará pronto…mas quase, sendo que a sua entrada em funcionamento poderá ficar condicionado pela pandemia. Considerada uma mais valia para os Passadiços do Paiva, esta infra-estrutura terá um custo superior a dois milhões de euros, contando com o apoio do Programa Operacional NORTE 2020, no valor de 800 mil euros. Serão 516 metros de comprimento, a uma elevação de 175 metros do rio.
Ao longo dos últimos meses foram muitos os curiosos que assistem à montagem da nova estrutura, apoiada no contexto do PROVERE – Programa de Valorização de Recursos Endógenos.
Margarida Belém, em declarações recentes à comunicação social, disse que esta infra-estrutura turística é “essencial para reforçar a atratividade do município”. Então a Presidente da Câmara assumiu que “estávamos – e estamos – plenamente convictos de que o retorno financeiro ultrapassará de modo significativo o investimento efetuado”.
Esta nova estrutura pedonal está em construção desde maio de 2018 e é inspirada nas pontes incas que atravessavam os vales mais profundos das montanhas dos Andes e vai integrar a rede de vias pedestres já existentes no concelho.
Localizada junto ao geosítio da Cascata das Aguieiras e nas imediações da escarpa conhecida como a Garganta do Paiva, apresentar-se-á com o tabuleiro em gradil, com uma largura útil de 1,20 metros.
Uma vez aberta ao público será de utilização paga, devendo o respetivo preço apresentar-se em duas modalidades diferentes, consoante o visitante deseje conhecer apenas a ponte ou percorrê-la como parte integrante dos Passadiços do Paiva.
A empreitada é da responsabilidade da empresa Conduril – Engenharia, SA, com base num projeto do Itecons — Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, da Universidade de Coimbra.