O tempo é de confinamento. Os arouquenses cumprem-no religiosamente ao ritmo de um quotidiano esquisito.
“Quem manda” diz que o futuro imediato passa por tal, para que no amanhã possamos sorrir!…mesmo que nem todos fiquem bem.
Independentemente das questões de saúde o impacto social e económico é do tamanho do mundo. No cuidado de cada um, no sentir coletivo, vai-se construindo uma consciência de cidadania – esse valor fundamental na procura de um desígnio de alcance global.
Mobilizar recursos e vontades para esse esforço titânico faz de nós instrumentos bélicos. A última correspondência pode estar numa vacina, que pode surgir nas próximas semanas.
O tempo é também de esperança! Como alguém dizia na rádio, num destes dias de verão de São Martinho, haverá vida para além desta pandemia. Ainda que necessariamente diferente precisamos dela! OPB. Fotos: Carlos Pinho.