Por: José Cerca
Uma mini recriação histórica gastronómica
A Ceia barroca tem sido um dos momentos altos que tem antecedido as várias edições da recriação histórica em Arouca, e que costumava ser realizada nos claustros superiores do Mosteiro de Arouca.
Realizada pela 1ª vez no pátio norte do Mosteiro de Arouca, a Ceia barroca deste ano foi um momento socialmente muito divertido, culturalmente muito interessante e gastronomicamente muito agradável.
Acolhidos os comensais da nobreza na entrada nobre do Mosteiro, estes eram dirigidos para uma sala para receberem os respetivos adereços que justificavam o seu título nobiliárquico de conde, duque ou marquês.
Durante este agradável repasto barroco foi feita a declamação de poemas de alguns autores da época barroca da literatura portuguesa, tais como Nicolau Tolentino (1740-1811) e Correia Garção (1724-1772). E, neste ano, em que se comemoram os 500 anos do nascimento de Camões não faltou também o seu célebre soneto “Amor é fogo que arde sem se ver” .
Além da poesia, quer amorosa, quer satírica, a dança barroca contribuiu também para a beleza desta mini recriação gastronómica, tendo sido mesmo ensaiados alguns passos de dança que divertiram todos os comensais da alta nobreza.
José Cerca