Mantêm-se as 3 frentes ativas (freguesias de Alvarenga, Covêlo de Paivó/Janarde e Canelas/Espiunca) no incêndio rural que teve início ao final da manhã do dia de ontem, 17 de setembro, no concelho vizinho de Castro Daire (Moção) e que, ao início da noite de ontem, chegou a Arouca, entrando pela zona nascente do concelho. O incêndio em curso atingiu os Passadiços do Paiva, na zona do Areinho, com o fogo a consumir a escadaria existente. Em virtude da declaração do estado de alerta, esta infraestrutura turística encontra-se encerrada desde o início da semana, o mesmo ocorrendo com a 516 Arouca – Ponte Suspensa, esta última sem ter sido afetada até ao momento pelo incêndio.
Atualmente, estão envolvidos no combate a este incêndio “119 bombeiros de 11 corporações, 6 GNR e 29 veículos. Aguarda-se o envio de meios aéreos”, adiantou a proteção civil municipal.
A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, o vereador da Proteção Civil, Albino Cardoso, e o coordenador municipal de proteção civil, José Carlos Pinto, continuam a acompanhar de modo muito próximo o evoluir da situação no terreno, juntamente com os técnicos do Município afetos ao serviço municipal de proteção civil e em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia.
Há uma nova via interdita, o CM 1227 entre Espírito Santo e Bustelo (Alvarenga), mantendo-se interditas as que já haviam sido divulgadas ao início desta manhã: EN 326-1 entre Alvarenga e corte para Castelo de Paiva; EM 510 entre Ponte de Telhe e Covelo de Paivô/Janarde; EM 505 entre Canelas e Espiunca.
Estima-se que até ao momento tenham ardido 7000 hectares de floresta. A zona de Ponte de Telhe (freguesia de Moldes) é a que gera maior preocupação, em virtude de o fogo, ao descer até ao rio Paivó, poder vir a abrir novas frentes de incêndio. “Será efetuado novo ponto de situação quando oportuno, reiterando-se o apelo para que população mantenha a calma e siga as recomendações da Proteção Civil, Bombeiros e GNR”, concluiu a autoridade.