Os vereadores do PSD Arouca, liderados por Vítor Carvalho, apresentaram, na última reunião de Câmara, uma proposta para a redução da Taxa de Participação no IRS, para o ano de 2025, com o objetivo de aliviar a carga fiscal das famílias arouquenses, e assim “promover o bem-estar da população”, como referiram. A reunião realizou-se no passado dia 3 de dezembro, na freguesia de Urrô.
“A proposta, além de socialmente justa, é financeiramente responsável, prevendo uma redução gradual da Taxa de Participação no IRS. Propusemos começar com uma devolução de 3%, fixando a taxa em 2% para 2025, com o objetivo de, de forma faseada, chegar aos 5% de devolução. Esta seria uma medida que daria um claro sinal de que o executivo está ao lado dos arouquenses, promovendo o aumento do rendimento disponível das famílias, dinamizando a economia local e promovendo também a fixação da população”, acrescentaram.
Em nota de imprensa ainda referiram “infelizmente, a maioria socialista, liderada por Margarida Belém, rejeitou esta proposta, decidindo manter o imposto no seu valor máximo. Perguntamos: para que e onde estão a ser gastos esses recursos, considerando que vimos milhares de euros dos arouquenses desperdiçados em vídeos e registos que parecem servir quase exclusivamente para promover a imagem da Senhora Presidente, além de uma série de eventos em que, em muitos casos, o número de funcionários e pessoas ligadas à câmara municipal supera o de participantes arouquenses”.
Paralelamente salientam que “ainda mais grave é o facto da Senhora Presidente, como referiu em anos anteriores e em diferentes fóruns, acreditar saber gerir melhor o dinheiro dos arouquenses do que os próprios cidadãos. Infelizmente, a realidade tem provado o contrário. A decisão de manter o imposto no valor máximo é mais uma clara demonstração da falta de sensibilidade social, e de uma gestão desajustada das verdadeiras prioridades do concelho”.
O PSD refirmou também o seu compromisso com uma “gestão autárquica que coloca os cidadãos em primeiro lugar, promovendo políticas fiscais responsáveis, transparentes e que respeitam as famílias arouquenses”. “Continuaremos a lutar por uma Arouca onde os recursos municipais sejam utilizados para benefício direto da população, concluíram.