A quadra Natalícia é vista por muitos como uma época de amor, partilha e solidariedade, um momento ligado à família e às tradições, o Discurso Directo saiu à rua para perceber o que os arouquenses pensam sobre esta época e as festividades a ela associadas.
José Ferreira, contou ao DD que a seu ver, esta quadra costumava ter um significado muito ligado ao catolicismo, mas atualmente carrega um significado “muito mais comercial”, revelou ainda que, apesar de não estar a par do programa de Natal, nota que o espírito natalício já está presente em Arouca. “Eu e mais 6 milhões de portugueses comemos bacalhau”, revelou o arouquense em tom de piada, dando o enquadramento sobre as suas tradições de Natal.
Carmen Garcês, considera o Natal uma época linda, mas lamenta, pois, acredita que “as pessoas deviam olhar mais o lado, para o outro”, que pode não estar “com a mesma alegria” ou até estar a passar necessidades. A entrevistada acha que a decoração devia “ter mais coisas”, explicando que na sua perspetiva “há terras com coisas mais bonitas”, e que há diversas ruas não iluminadas que poderiam ter algo. Acrescenta ainda que poderia haver “mais vermelho”, “laços vermelhos” que na sua perspetiva seria mais alusivo ao Natal.
Carmen Garcês falou sobre as suas tradições de Natal e relembrou o tempo antes do covid em que reuniam a família toda, “irmãos sobrinhos, etc”, atualmente cada um faz em sua casa com os seus filhos, o que a arouquense revelou sentir pena, pois gostava de ter uma forma de juntar toda a família.
Andreia Carvalho, salientou que para si o Natal “é a melhor altura do ano”, é uma altura de “união” onde também se relembram “as saudades de quem já não está”, e que é um tempo para a família e de partilha, a jovem explicou que não é sobre os presentes, mas sim sobre estar com os que mais ama. Andreia Carvalho acredita que o programa de Natal e a decoração na vila de Arouca estão cada vez melhores, nomeadamente a “decoração no parque para as crianças”, o que na sua opinião é ótimo para apelar a que “as crianças mantenham o espírito natalício”. Quanto a tradições, contou que faz o “normal”, unir-se em família, trocar os presentes etc, antes tinha a tradição de fazer o presépio em família, mas foi-se perdendo. Atualmente fica “o mais importante” que é o estar juntos em família.
Ana Margarida Alves
José Ferreira e Andreia Carvalho