Aldeia de Drave recebeu Escuteiros de Cabanelas

Nos dias 23 e 24 de junho, os escuteiros do agrupamento 419, de Cabanelas, Vila Verde, deslocaram-se até Drave, em Arouca, com o objetivo de ajudar a reconstruir a aldeia, que anualmente recebe milhares de escuteiros portugueses e estrangeiros, que ajudam na manutenção e reabilitação.

Os escuteiros limparam uma mata abandonada à volta de um albergue. Segundo Ricardo Cónego, caminheiro do agrupamento de Cabanelas, em declarações ao Semanário V, o grupo descobriu “lugares lindíssimos e locais com uma beleza natural extraordinária”, acrescentando que “toda a população deveria ter a oportunidade de visitar estes locais”.

A aldeia de Drave encontra-se desabitada, a rede de telemóvel é escassa, não há água canalizada, gás, saneamento, telefone, luz ou correio, o que constituiu um desafio ao agrupamento de escuteiros que, além fazer serviço comunitário, pode viver a espiritualidade, já que os bens materiais foram dispensáveis.

Esta já não é a primeira vez que os caminheiros do agrupamento de Cabanelas contribuem na reconstrução da aldeia de Drave, seja na limpeza de matas, reconstruindo casas e espaços ou limpando percursos.

A aldeia já recebeu também todos os outros agrupamentos do concelho de Vila Verde. Segundo Andreia Cerqueira, chefe do agrupamento de Vila Verde, em declarações ao mesmo órgão de comunicação social, “ir a Drave é a melhor coisa que existe para os caminheiros. É quase obrigatório todos irem a esta aldeia, quem não for, não está a praticar escutismo, não tem a essência do escutismo”.

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