Deputada do PSD, Helga Correia, defende “discriminação positiva” para o concelho de Arouca

Helga Correia esteve na audição ao ministro do Planeamento na Assembleia da República, onde defendeu “uma discriminação positiva, do ponto de vista rodoviário” para o concelho de Arouca. Sobre o assunto, publicamos na íntegra o comunicado do PSD Aveiro.

A deputada do PSD Helga Correia defendeu esta terça-feira uma “discriminação positiva, do ponto de vista rodoviário” para o concelho de Arouca. Numa audição ao ministro do planeamento, a parlamentar social democrata alertou para a importância da conclusão da via que liga a sede daquele concelho aos grandes eixos viários, nomeadamente a A32 e a A1.

Arouca é um concelho que “não dispõe de ligações aos grandes eixos rodoviários, e que tem visto, ao longo de aproximadamente 20 anos, ser sucessivamente adiada a construção da ligação rodoviária Arouca-Feira” – recordou Helga Correia, fazendo eco da visita que os deputados do PSD eleitos por Aveiro efetuaram àquele concelho no final de junho, tendo ouvido como principal aspiração, precisamente a ligação de Arouca a Santa Maria da Feira.

Intervindo na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, Helga Correia fez aquilo a que chamou de “um pequeno exercício de memória”, para recordar que, depois da construção da primeira fase, de 10 quilómetros, “vários têm sido os anúncios e aparições públicas, de governantes do Partido Socialista, com promessas não cumpridas aos arouquenses”.

Historiando o processo, a deputada aveirense lembrou que o então primeiro ministro José Sócrates visitou Arouca para prometer a construção da variante e que um ministro socialista com o mesmo propósito também visitou Arouca, ao mesmo tempo que um presidente de câmara, Artur Neves, ameaçava com várias formas de luta, uma delas a greve de fome à porta do primeiro-ministro ou do ministro das obras públicas.

Helga Correia sublinhou na sua intervenção que o anterior governo apresentou o Relatório Final do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (GT IEVA), que considerou a ligação rodoviária Arouca-Feira como uma das infraestruturas prioritárias e, mais recentemente, em fevereiro de 2017, o atual governo apresentou, no Entroncamento, o programa de valorização das áreas empresariais, onde foi anunciada a construção ou requalificação de 12 estradas prioritárias, entre as quais o troço da variante que liga as áreas de acolhimento empresarial da freguesia de Escariz ao nó da A32, no concelho de Santa Maria da Feira.

A deputada do PSD exige do ministro resposta sobre se “é pretensão do governo a execução a curto/médio prazo da variante Arouca-Feira como originalmente a conhecemos”, considerando que no passado mês de abril a Infraestruturas de Portugal lançou concurso para a empreitada de requalificação da EN326.

Na possibilidade de não ser esta uma prioridade, uma vez que se prepara para investir quase um milhão de euros na requalificação de um troço de oito quilómetros da EN326, é pretensão a execução a curto/médio prazo da ligação Escariz à A32 como anunciado no Entroncamento?” – questionou Helga Correia, enfatizando que “o concelho de Arouca necessita de uma discriminação positiva, do ponto de vista rodoviário”.” PSD Aveiro

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