A empresa Infraestruturas de Portugal, S.A. fez publicar no Diário da República do passado dia 30 de Agosto, um anúncio do procedimento de uma obra pública que visa a estabilização da encosta da Pedra Má, na estrada nacional 224 (KM 35+100).
O Grupo Promotor do abaixo assinado sobre a Pedra Má vê assim os seus esforços surtirem efeito, tendo respondido com o seguinte comunicado, que publicamos na íntegra.
“Em 2016, um grupo de cidadãos, com várias orientações políticas, inconformados com a persistência de grave situação de insegurança na “Pedra Má”, freguesia de Rossas, decorridos três anos após o desastre que provocou duas vítimas mortais, promoveu a realização de um abaixo assinado de protesto e exigência de adequada intervenção, que reuniu 1 056 subscritores.
Do teor da iniciativa foi dado conhecimento à autarquia local, através de delegação que reuniu com o Senhor Presidente de Câmara então em funções.
No seguimento do envio do abaixo assinado à Infraestruturas de Portugal, foi por esta aberto processo. Não se conformando com a decisão inicial de arquivamento do mesmo, foi a intervenção directa do grupo promotor do abaixo assinado que, com as suas diligências, levou à sua reabertura, em contraponto à resignação de outros.
Iniciou-se então um processo demorado e durante o qual o único apoio que o grupo promotor recebeu veio da população, nomeadamente de muitos dos signatários do documento inicial.
Das diferentes fases do processo, seus avanços e paragens, foi sendo dado conhecimento público através da imprensa local, cuja disponibilidade se realça e agradece.
O mérito do percurso é da Infraestruturas de Portugal que reconheceu a necessidade de intervenção e promoveu e cumpriu as etapas iniciais do processo tendente à sua concretização.
Em 30 de agosto, foi publicado no Diário da República o anúncio do concurso público.
Faltam ainda etapas decisivas como a adjudicação e a realização da obra. Para nós, verdadeiramente importante é a realização da obra. O grupo promotor sai agora de cena, esperando que a Câmara Municipal efectue o devido acompanhamento até à conclusão da obra.
Valeu a pena a iniciativa e a luta que a mesma originou, não se deixando enredar pelo “não vale a pena”, “nunca se consegue nada”, ou “eles querem lá saber”.
Entretanto, certos comportamentos celebradores vindos a público, para além de manifestamente prematuros, não passam de exercício egocêntrico de autopropaganda.”
O Grupo Promotor do abaixo assinado