A Câmara Municipal de Arouca reuniu no passado dia 1, no edifício da sede da Junta de Freguesia de Moldes e aprovou a comparticipação do município nos encargos com a concretização do projeto “PCV – Plano de Comercialização e Venda para Arouca Geopark”. Independentemente do voto unânime do Executivo ao pedido da AGA – Associação Geoparque Arouca, correspondendo a uma comparticipação de €11.130,91, tal levou a que, no Período Antes da Ordem do Dia, o Vereador do PSD, Vítor Carvalho, vincou “mais uma vez, sendo que a última foi a 19 Janeiro de 2021, aquando da comparticipação ao funcionamento da mesma, que a atuação da AGA deverá primar pela autonomia em relação à autarquia, devendo afirmar-se e ter a sua própria ação, de forma independente e clara, demonstrando a sua viabilidade e o impacto real e objetivo no território”.
Este Vereador disse ainda ser “apologista e acérrimo defensor que as questões de turismo deveriam ser centralizadas num modelo de organização da AGA, nomeadamente Passadiços Paiva, Ponte Suspensa, entre outras, tal como já faz com o Centro de Interpretação das Pedras Parideiras, potencializando e criando sinergias com os vários associados, assente numa estratégia de eficiência coletiva e que lhe permita ser autossuficiente”, concluindo a afirmar que, “pelo contrário, a Câmara continua a criar estruturas internas e paralelas (recursos humanos e técnicos), gastando, duplicando e dispersando recursos.”
Consequentemente a Presidente da Câmara Margarida Belém, disse que aquilo que acabou por ser votado “resulta de ações concertadas entre a Associação e a Câmara, tratando-se de comparticipações em investimentos que são levados a cabo pela referida entidade, não sendo ações duplicadas mas antes projetos apoiados pelo Turismo de Portugal, apoio esse a que o Município não podia aceder”.