A JSD Arouca lamentou publicamente, em comunicado enviado ao DD, a rejeição por parte do executivo socialista, da Câmara Municipal de Arouca, da proposta dos vereadores do PSD que advogava um aumento de 20% das bolsas de estudo, e que se dirigia aos alunos universitários do concelho de Arouca.
Tal como adiantaram no mesmo documento a proposta “teve desde a sua génese” a colaboração da JSD Arouca tendo sido com “satisfação” que verificaram que “a mesma tinha sido apresentada pelo PSD Arouca”, para votação em executivo camarário.
Esta iniciativa, tinha como principal objetivo, “auxiliar os jovens arouquenses e as suas famílias a enfrentar os desafios decorrentes do aumento do custo de vida, e os crescentes custos da habitação”, acrescentou a estrutura. Além disto, a JSD Arouca salienta que a situação económica e social, marcada por “uma inflação persistente”, tem colocado um “fardo significativo” sobre os ombros das famílias arouquenses. “Os preços de bens e serviços essenciais, como alimentos, energia e os transportes, continuam a subir (de acordo com os dados do INE, a inflação atingiu os 7,8% em 2022, a mais elevada desde 1992). Os custos na habitação, nomeadamente ao nível do arrendamento atingiram também máximos históricos nas principais cidades universitárias do país. Estes aumentos atingiram um intervalo entre 10% a 30%”, quiseram também lembrar.
Por estes motivos, a JSD Arouca considera que a intervenção do município deve, “nestas situações”, pautar por “mitigar as dificuldades dos munícipes e garantir que a igualdade de oportunidades não se dissipa nos períodos economicamente e socialmente mais adversos”.
Deste modo, a entidade veio também lamentar que o executivo socialista, “rejeite uma proposta dos vereadores do PSD que pretendia mitigar os problemas que os jovens arouquenses enfrentam com um aumento das bolsas de estudo de 20%, uma vez que esta percentagem permitia responder aos aumentos sucessivos do custo de vida e da habitação”.
Ainda no mesmo comunicado, a Juventude Social Democrata refere que “apesar da transversalidade política que os aumentos das bolsas de estudo deveriam traduzir, esta rejeição de uma proposta política da oposição enquadra-se numa tendência do executivo do partido socialista”. Tendências estas que “repete no futuro com o intuito de garantir a paternidade da medida e posteriormente publicitá-la”, ressalvam.
“Este comportamento de sobrepor aos interesses dos munícipes, vontades e estratégias partidárias ilustra bem a liderança da atual presidente da câmara. Com esta rejeição, a Sra. Presidente Margarida Belém demonstra também uma insensibilidade social tendo em conta o aumento vertiginoso dos custos de vida e da habitação”, acabaram por salientar.
A JSD Arouca garantiu ainda que irá sempre “defender os interesses e as ambições dos jovens arouquenses”.