Este domingo, Luís Montenegro, presidente do PSD, esteve em Arouca e Castelo de Paiva, no âmbito do programa “Sentir Portugal” que ao longo desta semana o vai levar a outros concelhos do distrito.
Em terras de Santa Mafalda, acompanhado por dirigentes do partido, autarcas e do deputado Rui Vilar, esteve em contacto com a população, na Praça Brandão de Vasconcelos, tendo também visitado a “feirinha de Natal”, que decorre no Terreiro, enquanto em Castelo de Paiva participou no almoço de Natal.
“Estou preparadíssimo”, assegurou o presidente do PSD, em declarações à comunicação social, deixando um rol de farpas ao novo líder dos socialistas.
Numa primeira reação à eleição de Pedro Nuno, Montenegro acusou o novo secretário-geral do PS de acenar com o “papão da direita” e fazer “maquilhagem política”, após ter integrado um Executivo que conduziu o país ao “empobrecimento”. “Andaram durante oito anos a vender-nos a ilusão, muitos deles com responsabilidades acrescidas em sectores fundamentais, como a habitação e as infraestruturas, e querem agora aparecer aos olhos dos portugueses de cara lavada”, atirou o presidente do PSD. Considerações que reiterou em Castelo de Paiva.
Apostando na colagem do socialista a políticas “inconsequentes” e “irresponsáveis”, o líder do PSD disse ainda acreditar que a campanha permitirá aos eleitores aferir quem será o candidato que está melhor preparado. “Com respeito e cultura democrática só posso desejar que o PS possa preparar-se para vir para a campanha discutir o futuro de Portugal e não esteja amarrado àquilo que foi uma trajetória que só trouxe empobrecimento ao país e que manifestamente os portugueses não querem ver renovada”, reforçou.
Em Castelo de Paiva, criticou também o discurso de vitória de Pedro Nuno no Largo do Rato, falando num discurso “ensaiado” sem conteúdo e “soluções” para o país: “Ontem à noite percebeu-se isso bem. Não basta só falar do país, é preciso dizer o que se quer fazer. Não é só ‘discursatas’, boa imagem, um discurso muito articulado e ensaiado. Depois espreme-se e não sai nada”, censurou. E disse ainda que haverá tempo nas próximas semanas para debater os compromissos assumidos pelo PS.