A prova teve 3 percursos distintos e os reabastecimentos forem feitos na “urbe paivense”
A exemplo do ano transato, no passado dia 14 de Abril, os territórios de Castelo de Paiva e Arouca receberam a 3ª edição do , um evento desportivo aberto a todos os entusiastas do ciclismo, com partida no Porto, chegada em Vila Nova de Gaia e passagens por Gondomar, Penafiel, Castelo de Paiva, Arouca e Santa Maria da Feira, sendo que, os mais de 1500 participantes inscritos puderam escolher entre três percursos possíveis, de acordo com a quilometragem e o seu grau de preparação, nomeadamente o (54,5 km), (108,5 km) ou (156,5km).
Já em 2023, a Região tinha recebido esta importante jornada desportiva, mas, nesta temporada, o Porto Gaia Granfondo voltou a marcar presença no calendário velocipédico nacional, registando-se a partida no coração da cidade invicta e o final junto ao quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia.
Todavia o percurso da prova não se limitou apenas a estas cidades separadas pelo Rio Douro, percorrendo também os concelhos de Gondomar, Penafiel, Castelo de Paiva, Arouca, Santa Maria da Feira, municípios que foram visitados no Granfondo, tornando este dia ainda mais intenso com tantos ciclistas nestas regiões.
Após a partida no centro do Porto, os ciclistas subiram ao longo do Rio Douro levando à primeira separação de percursos. O Minifondo, percurso mais curto e ideal para iniciantes, atravessou a Barragem de Crestuma, até ao topo da N222, local que foi comum aos outros 2 percursos. Apesar da subida, foi um percurso acessível para os menos preparados (54,5km e 897m de acumulado).
Já os participantes do Mediofondo, percurso intermédio, e do Granfondo, mais extenso e exigente, tiveram alterações de última hora, pelo que continuaram a subir o rio até atravessar a Ponte de Entre-os-Rios, sendo que, pelo caminho, algumas subidas ficaram para trás, fazendo assim a primeira seleção de ciclistas. É quando se atravessa a ponte que as verdadeiras dificuldades começam.
Em direção a Castelo de Paiva, onde aconteceram dois reabastecimentos e um ligeiro descanso, na Rotunda da ADEP e no Largo do Conde, o Rio Douro ficou para trás para o Granfondo, enquanto o Mediofondo serpenteou a EN 224 na freguesia de Real, até virar na Cascavalhosa, no sentido do Couto Mineiro do Pejão.
Por último, nesta edição, o Granfondo ao chegar a Castelo de Paiva mudou de trajectória na Rotunda da ADEP, para seguir pela EN 225 em direção à Ponte da Bateira, subindo a estrada do Vale do Paiva até Vila Viçosa, onde virou para Arouca, percorrendo subidas mais acentuadas até ao cruzamento do alto de Canelas na EN 326-1.
Isto foi apenas uma distração para o que ainda faltava percorrer por terras de Santa Mafalda. No cruzamento de Santa Eulália, houve mudança de trajeto, e o percurso sinuoso da EN 224 encantou o pelotão, mas tudo o que desce, também sobe, sendo precisamente neste momento que, os ciclistas desta classe, subiram e desceram até à Cascavalhosa, com a prova de volta ao território de Castelo de Paiva, pelas EM 504 e 503 até Pejão – Folgoso – Oliveira do Arda, onde se juntam novamente com o Mediofondo. Restou entrar na EN 222 e passar junto às antigas Minas do Pejão, e em Canedo, mas quem chegar até aqui, certamente conseguiu terminar esta experiência, completando em Gaia, mais de 156,5 Km percorridos.
Depois do campeão Miguel Indurain na 1ª edição e Alejandro Valverde, na 2ª edição da prova, Mário Cipollini, ciclista italiano, conhecido como “Super Mário”, ex-campeão do mundo de estrada, com mais de 180 vitórias e considerado um dos maiores velocistas de todos os tempos, envergou o dorsal número 1 desta prova organizada pela Academia da Bicicleta Cândido Barbosa.
O Presidente da Autarquia Paivense, José Rocha, congratulou-se com a repetição desta passagem por Castelo de Paiva de um grande evento desportivo, que na sua opinião, potencia uma presença alargada de espectadores nos acessos à vila e arredores, numa jornada orientada para a valorização do ciclismo associado ao ambiente que nos rodeia.