FC Arouca x AFS joga-se esta tarde

Pelas 18h00 deste sábado, o FC Arouca vai defrontar o AFS, em jogo da 8ª jornada com arbitragem de David Silva. Antes de falarmos do jogo propriamente dito, é importante contextualizar: o AFS não é o CD Aves, clube fundado em 1930 e que venceu a Taça de Portugal em 2018 frente ao Sporting, já que, depois de uma enorme confusão entre clube e SAD, foi extinto. Este AFS (AFS Futebol SAD), também situado na Vila das Aves – Santo Tirso, foi fundado recentemente, no ano passado, fruto da fusão entre o CD Aves 1930 (o sucessor do extinto CD Aves) e do Vilafranquense.

Olhando para o jogo, este coloca frente a frente os arouquenses, em 14º lugar – a dois lugares dos de descida – na Liga, com 6 pontos, ao passo que o AFS está mais acima, no nono posto, com 8 pontos. O histórico de confrontos, devido à recente fundação do adversário, resume-se a apenas um encontro decorrido na época transata: os Lobos de Arouca, em jogo a contar para a Taça da Liga, foram à Vila das Aves vencer por 1-2.

Na conferência de imprensa de antevisão, Gonzalo García analisou o adversário, o momento do Arouca no jogar, a posição na tabela, a falta de golos marcados e reforçou a sua confiança em Nico Mantl.

– Expetativas para o jogo

“O nosso rival também teve um mercado com muitas movimentações, penso que fizeram um bom mercado. Estive no outro dia no jogo deles frente ao Farense e sinto que têm bons jogadores, com velocidade. Uma equipa bem organizada e que tenta jogar. Como todos os jogos neste campeonato, vai ser um jogo difícil, disputado. Sinto que vamos ter de trabalhar muito para deixar os três pontos em casa.”

– Uma vitória nesta fase é urgente?

“Urgente não, mas importante, sim. Sinto que estamos a fazer as coisas melhor a cada semana, mas no final é sempre preciso obter pontos. Temos 6 pontos, sinto que os que temos merecemos, poderia ser que merecêssemos mais dos que os que obtivemos noutros jogos. Espero que este sábado possamos obter os 3 pontos que nos põem numa posição tranquila. Para mim, é um processo normal, sinto que a equipa está a jogar melhor e é o importante.”

– O baixo número de golos marcados

“Temos 3 golos, mas poderíamos seguramente ter marcado mais. Ao mesmo tempo não é fácil, começamos com um avançado, outro avançado, faz 2/3 jogos. Há sempre um problema. Vamos a ver, temos bons jogadores, opções diferentes, mas é certo que é sempre mais fácil quando podes dar a responsabilidade a um, dois jogadores que joguem. O Henrique estava a ganhar confiança e teve de sair, o Yalçin estava a crescer, precisava dos jogos, agora está fora. Tentarei ter no campo os jogadores que sinto serem os melhores para o jogo.”

– Uma das características do Arouca é a construção apoiada desde trás, com o guarda-redes a ser também um desses elementos. O que o leva a escolher o Mantl, tendo em conta que ele desde o início da época parece um pouco desconfortável em jogar com os pés fora dos postes?

“O Mantl com os pés é muito bom, no segundo golo contra o Porto foi um passe que não era necessário, mas no resto do jogo esteve bem. Ele jogou no Aalborg, no Viborg, e jogava bem com os pés. É normal que às vezes aconteçam erros, estamos a começar também. Seria da minha parte feio e oportunista ficar só com a jogada do golo (o terceiro do Porto), porque sinto que foi uma decisão de jogo, uma má decisão que pode acontecer a qualquer jogador. Está a trabalhar bem e a crescer. Temos confiança nele, como no Valido e no Thiago, mas o primeiro guarda-redes é o Nico e estou contente com ele, sinto que está a trabalhar bem, a melhorar alguns aspetos que poderia melhorar. ”

De acordo com o técnico arouquense, Loum, Henrique Araújo e Quaresma estão em dúvida, (dependentes do treino de ontem); Galovic, Eboué e Matías são ausências confirmadas, bem como o castigado Yalçin. Já do lado do AFS, Lucas Piazón, Baptiste Roux e Nené não vão a jogo.

Os onzes prováveis

Foto: Sofia Brandão

Texto: Simão Duarte

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