Como se mantêm vivos estes pequenos negócios
Ao longo dos anos a decadência dos pequenos negócios é cada vez mais visível, as mercearias começaram a ser substituídas pelas cadeias de supermercados, sobrevivendo por vezes apenas nos locais mais remotos e nas aldeias. O DD teve oportunidade de falar com os proprietários de 3 das 4 mercearias que ainda estão abertas em Arouca.
A Mercearia Rocha abriu no ano de 1982, na aldeia da Ponte de Telhe, Emília Rocha proprietária conta que abriram no lugar onde havia uma antiga mercearia, o dono não tinha filhos então deixou o negócio ao marido de Emília, e em 1982 remodelaram o espaço e abriram então o negócio que conta com 42 anos de vida. “Agora há menos gente” comparado com antigamente,referiu, pois “agora tudo tem transporte”, na altura que abriram “não havia transporte”, então agora “vão todos a Arouca”, mas, em contrapartida acrescentou que em caso de “última necessidade, quando falta qualquer coisa”, é la que procuram.
Adiantou ainda que “no verão até tem gente a mais, às vezes” por influência da praia fluvial, recebem inclusive turistas, e passa bastante gente que vão buscar principalmente “bebidas” para levar.
Comercializam um pouco de tudo, sendo que, normalmente, o mais vendido são os “produtos de primeira necessidade” nomeadamente, “massa, arroz”, “as coisas que se esquecem quando vão à vila”. A vendedora disse que recebem pessoas de todas as idades, mas ainda assim não tem certezas do que o futuro possa trazer.
Empregam uma jovem, “a Marta”, fazendo com que a mercearia tenha 3 trabalhadores, Emília, seu marido Joaquim e Marta, e já têm alguns clientes habituais que ajudam a manter vivo negócio, juntando-se ali “se não for mais para conversar”.
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Texto: Ana Margarida Alves