Força política exige “mais para Arouca”
O PSD Arouca, em nota de imprensa enviada ao nosso jornal, denuncia a falta de visão estratégica e o cansaço evidente que marcam o Orçamento 2025 e as Grandes Opções do Plano do executivo PS. “Após oito anos e centenas de milhões de euros gastos, as necessidades mais básicas do concelho continuam sem resposta”, afirmam.
“Embora reconheçamos a inclusão de algumas das nossas propostas, como o auditório municipal e o complexo habitacional de média dimensão no centro de Arouca, reafirmamos que estas medidas chegam tarde e não resolvem os problemas estruturais do concelho. Saudamos ainda a inclusão da ligação do Rossio ao nó de Escariz, uma proposta estruturante que defendemos na última revisão do PDM. Mas este orçamento continua a ignorar áreas cruciais como a mobilidade intra-freguesias, saneamento, preço da água, cobertura de internet, floresta e agricultura”, acrescentaram.
A força política salientou ainda que não podem aceitar “que, enquanto as necessidades de Arouca permanecem por atender, o executivo PS continue a engordar despesas correntes sem controlo. Milhões de euros desaparecem em rubricas genéricas, enquanto a câmara se dedica mais à organização de festas e à promoção pessoal da presidente nas redes sociais do que ao verdadeiro desenvolvimento do concelho”.
Paralelamente classificam este orçamento e plano como “mais uma oportunidade perdida para transformar Arouca num concelho preparado para o futuro. Apesar disso, o PSD continuará a trabalhar para garantir que as obras prometidas não fiquem apenas no papel. Arouca precisa de mais ação e menos propaganda. Estaremos atentos e vigilantes, porque os arouquenses merecem respostas concretas e resultados”.
“Com firmeza e responsabilidade, reafirmamos o nosso compromisso com o futuro de Arouca. O nosso voto será de abstenção, pois, embora reconheçamos que algumas – poucas – das nossas propostas foram finalmente aceites, o caminho traçado por este executivo continua profundamente errado, e sem qualquer visão estratégica. Este orçamento revela a desinspiração, a falta de ideias e o evidente cansaço de um executivo que, ao fim de oito anos, já não consegue apresentar soluções próprias e se limita a copiar algumas propostas da oposição como forma de dar sinal de vida”, acabaram por denotar.