FC Arouca procura hoje na Amadora os primeiros três pontos da era Vasco Seabra

Pelas 20h15 desta segunda, o FC Arouca desloca-se ao terreno do Estrela da Amadora e parte em busca dos primeiros três pontos da era Vasco Seabra, algo que o técnico ainda não conquistou desde a sua chegada.

Fruto do empate do Farense contra o Boavista (1-1) no passado domingo, o FCA parte para este duelo em último lugar e com o pior ataque da Liga – apenas seis golos marcados. Já o Estrela encontra-se logo acima da linha de água, em 15º, com um ponto a mais que os arouquenses.

O histórico de confrontos resume-se aos dois duelos da temporada passada, nos quais se registam uma vitória arouquense na Amadora (1-4) – o qual ilustra esta antevisão – e um empate a zeros em casa.

Na conferência de antevisão à partida, o treinador Vasco Seabra analisou o adversário e o seu momento de forma, a posição arouquense na tabela e a questão da falta de finalização.

Estes foram alguns dos temas abordados pelo técnico:

– Deslocação contra um Estrela que, apesar da má fase, tem bons resultados em casa. O que espera do jogo, do adversário e se tem esperança de conquistar um bom resultado?

“Uma esperança convicta daquilo que temos vindo a fazer. É verdade que as nossas exibições, tirando a primeira parte do jogo contra o Farense (derrota por 1-2 para a Taça), foram exibições em crescendo, cada jogo que foi passando melhoramos um pouco a nossa exibição. Agora, sentimos que esta evolução tem que nos trazer os resultados, andamos atrás deles no sentido de criarmos consistência em fazer o trabalho e ter um resultado que nos possa trazer essa confiança inconsciente. Trabalhar sobre vitórias, naturalmente, é muito mais agradável, motivante e desafiador.

Sabemos que vamos ter um adversário muito difícil, que em casa, nos últimos jogos, tem sido muito consistente e capaz. Tem também uma envolvência do estádio, dos adeptos, a energia do jogo. Ao nível da agressividade, da intensidade, daquilo que é a resposta à adversidade que o jogo nos dá, vamos ter de estar no nosso melhor nível, no mínimo igualar o adversário.”

– Pressão extra durante a semana de trabalho e confiança de ultrapassar este momento na Reboleira

“A classificação é sempre um dado, não há como fugir dele e tentamos fazer pontos para que possamos crescer e subir. Não fazemos é que o nosso trabalho dependa do lugar na classificação, muito menos quando estamos a vinte e tal jornadas do final da época. Temos uma crença muito grande no desempenho do nosso trabalho e na confiança que temos nos jogadores, que individualmente também são muito capazes. A nossa confiança é de que, mantendo-nos num padrão muito forte, darmos o melhor de cada um de nós e sermos altamente agressivos e competitivos em cada jogo que passa, que os resultados vão surgir e de forma consistente. Acreditamos que, cada semana que passa, vamos estando mais fortes e o desbloquear de uma vitória, que é como diz o nosso campeão Cristiano Ronaldo, é como o ketchup.”

– Preocupação extra na semana de treinos com a finalização, algo que tem vindo a faltar

“Sim, é verdade. Durante a semana, tivemos um maior número de minutos dedicados à parte ofensiva. Dividido pela semana, tivemos mais períodos de construção de primeiro terço, mas também uma consolidação maior daquilo que queremos fazer no último terço, com o número de jogadores que conseguimos colocar na grande área do adversário, o número de jogadores a preparar a possível perda de bola num cruzamento ou o que seja para que consigamos ser mais fortes no momento em que atacamos.”

– A opção de jogar com o Trezza a ponta de lança tendo três pontas de lança de raiz no plantel (Marozau, Henrique Araújo e Guven Yalçin)

“O Trezza tem predicados que outros não têm, pode jogar em quatro posições da frente e essa versatilidade é importante, cria mais condições. Mas temos outros jogadores que podem jogar mais curto, o Guven, o Henrique ou o Marozau dão outras características e personalidade. Se nos instalarmos mais na área, esses jogadores vão ter mais oportunidades.”

Galovic e Vitinho são os únicos atletas dos Lobos de Arouca entregues ao departamento médico e de fora do jogo, o qual marca o reencontro com um velho amigo: Alan Ruiz, que alinhou como médio ofensivo do FCA durante época e meia, está no Estrela e deverá ser titular no encontro desta segunda.

Onzes prováveis de Estrela e Arouca

Texto: Simão Duarte

Foto: FC Arouca

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