Segundo declarações da moradora Ana Silva o lixo não é recolhido em Monte Moção há aproximadamente um mês
Após informações que o DD apurou junto de Ana Silva, moradora de Monte Moção, ficamos a saber que a população desta localidade após se ter debatido e “lutado” por conseguir um caixote do lixo, é ainda confrontada atualmente com outro problema, que é a falta de recolha dos resíduos sólidos. A habitante adiantou, “élamentável como em pleno ano de 2022, no decorrer ainda de uma pandemia, se verifique esta imagem, junto ao lugar do Monte Moção, onde habitam sensivelmente 35 pessoas, e podemos constatar que a mesma assim permanece há cerca de um mês. Um mês sem remoção desta lixeira a céu aberto…”. A arouquense confessou que o terem colocado ali um contentou foi motivo de satisfação, todavia o que não esperavam era que deixassem de recolher o lixo permanecendo “esta imagem”.
Ana Silva, em desabafo, revelou ainda que os habitantes desse lugar têm vindo a levar o lixo a outro local para evitar que este se aglomere, referindo que esta não é uma bonita imagem “para quem vem de outros concelhos”, salientando que estes (turistas) “não vêm só a Ponte e os Passadiços, eles também vêm isto, será esta uma boa imagem para eles levarem?”, finalizou.
Por sua vez Daniela Soares, moradora de São Mamede, também quis deixar o testemunho da sua revolta uma vez que esta localidade não possui sequer contentores para depósito de resíduos sólidos. A habitante mais adiantou que “nunca foram colocados nenhum tipo de contentores” no local, além de que o lixo que os locais fazem diariamente é acumulado pelos mesmos “até ter mais ou menos alguns sacos cheios, para depois serem levados até um contentor mais próximo”.
Daniela Soares confessou que já foi demonstrado descontentamento pela parte dos moradores junto do Município, de forma presencial e por email, além de ter sido igualmente “falado junto da Junta de Freguesia de Santa Eulália”. Todavia, os vários pedidos continuam sem serem atendidos, de modo que a moradora considera a situação como “uma visível falta de interesse e consideração perante os habitantes desta aldeia”.
Quando questionada de como se sentem as pessoas que aí habitam perante a situação, DS refere que estes se sentem “excluídos postos de parte, roubados e enganados…” salientando que “todos descontamos, todos pagamos os nossos direitos e somos tratados como se a aldeia não pertencesse ao Concelho de Arouca.”
Além do problema ligado à falta de contentores de resíduos sólidos, DS acrescentou que se nota outro problema sério, nomeadamente “estradas degradadas e falta de bons acessos. A estrada está cheia de buracos, cheia de sujidade das árvores cheia de ervas e mato. É realmente uma vergonha, e o Município não quer saber”.