Conclusão da obra prevista para 2026
Com o objetivo de atender às necessidades da comunidade, o Patronato – Centro Paroquial e Social Santa Mafalda, tomou a iniciativa de construir uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. As obras já iniciaram e espera-se que estejam concluídas até meados de 2026. O nosso jornal teve oportunidade de falar com o presidente e vice-presidente desta instituição que nos deram mais informações sobre o projeto.
“O Patronato, desde a sua origem, teve como missão de ir ao encontro das necessidades arouquenses”, contou Luís Mário Ribeiro, pároco local e presidente da instituição, explicando que esta nova valência surge como resposta às necessidades dos arouquenses.
A estrutura ficará situada na Rua Padre António Vieira, o que o presidente acredita ser uma mais-valia, pois “está perto de tudo e longe de tudo”, concedendo aos utentes a possibilidade de se deslocarem ao centro da vila e, ainda assim, estarem no local sossegado e afastado do “barulho citadino”, uma “grande vantagem da localização”.
“ERPI terá lugar para 80 utentes e vai criar 50 postos de trabalho”
A obra recebeu o apoio de 3 424 022,88€ por parte do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), e o valor total do projeto “é 5 418 000,00€”, como revelou José Artur Gomes, vice-presidente do patronato, adiantando que este valor abrange apenas a estrutura não incluindo “equipamento, o recheio, maquinarias, cozinhas, lavandarias, móveis, camas e por aí fora”, para os quais estimam ser necessário cerca de “850mil euros”, valor que ainda pode subir com o passar dos anos.
Uma vez finalizada, a Estrutura Residencial para Idosos terá lugar para acolher 80 utentes, e irá criar cerca de 50 postos de trabalho.
A preocupação da instituição, após a conclusão do edifício, “passa por equipá-lo devidamente” explicou o vice-presidente, salientando que “para isso” contam “imperativamente, com apoios das entidades locais e autárquicas” e que, consequentemente, sem esse apoio, “dificilmente” conseguirão “colocar esta resposta ao serviço da comunidade”.
Posto isto, o presidente deixou o apelo, “o Patronato é de Arouca, não é uma coisa pessoal” explicando que querem que esta obra seja vista “como sendo de todos e para todos”. Pede ainda que “toda a gente se envolva e que se reveja neste projeto”. Deixou ainda uma nota especial “às instituições, mais particularmente, a Junta de Freguesia, a Câmara Municipal que até agora está bastante reticente ainda no financiamento”.
“Queremos fazer aqui um apelo à Câmara, que olhe para isto, não como uma coisa particular, mas uma coisa dos arouquenses e para os arouquenses, investir neste projeto é investir em Arouca, investir em arouquenses”, finalizou o Luís Ribeiro.
Ana Margarida Alves