Descrição do percurso:
Deixe o carro no início de Regoufe e passeie-se pelas ruas tranquilas. Partindo da capela, segue-se em frente, passando pelo meio da povoação. Vire no primeiro desvio à esquerda. Caminha-se então cerca de cem metros entre muros de pedra que delimitam as hortas, até atravessar uma ponte sobre a Ribeira de Regoufe.

De seguida inicia-se o percurso por um carreiro do lado direito, marcado por uma subida de elevada inclinação. A ascensão faz-se rodeada de uma zona de matos e silvados, com alguns carvalhos, e pontualmente, eucaliptos e pinheiros. A meio da íngreme subida o carreiro passa por um núcleo de castanheiros vetustos, de troncos ocos, sinal da sua longevidade.

Atingido o topo, será surpreendido pela beleza e imensidão da paisagem. Continuamos então por um trilho à esquerda, acompanhando uma paisagem agreste de montes ondulados cobertos por um manto de matos baixos. Em breve se avista, incrustada num fundo vale, a aldeia de Drave. A descida faz-se despreocupadamente, seguindo por entre xistos.

Ao chegar ao início de Drave, começam os originais muros de pedra construídos de modo a sustentarem o homem nestas terras declivosa. A aldeia é atravessada pela ribeira de Palhais, que nos dias mais quentes, oferece um precioso toque de frescura depois da caminhada. Para regressar ao local de partida o visitante terá que percorrer o mesmo percurso de regresso a Regoufe, onde pode visitar as minas abandonadas de volfrâmio.

Regoufe: Do subsolo deste lugar e das montanhas que o envolvem foram já extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio, sobretudo para as forças aliadas e que serviram para o fabrico de material bélico, utilizado, em grande parte, na II Guerra Mundial, período durante o qual as minas foram concessionadas a empresários Ingleses que faziam a sua exploração. Trabalhavam aqui cerca de 1000 pessoas, oriundas de Valongo, Viseu, etc.

Drave: Rodeado de altos montes, Drave é um lugar mítico. A visão que do estradão de acesso se tem do povoado lá no fundo, é surpreendente. O "Solar dos Martins" e a capelinha dedicada a Nossa Senhora da Saúde, destacam-se do escuro das demais casas. A subida de regresso, num fim de tarde límpido, com a silhueta dos montes, uns atrás dos outros, a recortar-se contra a luz do poente, é espectacular, como é espectacular também a perspectiva que a seguir se tem do Vale do Paivó.

INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Festas e Romarias:

Regoufe:

• Sto Amaro- 15 de Janeiro

• Sta Lusia - Agosto

Drave:

• Sra da Saúde- 15 de Agosto

Covêlo de Paivó:

• S. Pedro - 29 de Junho

• Festa do Senhor - Junho (dia do corpo de Deus)

• N. Sra de Fátima e Sto António - Maio ou Junho